Estudante aponta pedaço de vidro em almoço na Uece; Universidade nega

Estudante aponta pedaço de vidro em almoço na Uece; Universidade nega

O caso aconteceu na quarta-feira, 4 de junho, com registros fotográficos e vídeos feitos pelo estudante

Um estudante da Universidade Estadual do Ceará (Uece) afirmou ter encontrado um pedaço de vidro em sua refeição fornecida no Centro de Humanidades, no bairro de Fátima. Na ocasião, o jovem tirou fotos do objeto estranho e indicou a presença na comida.

Em nota, a instituição afirma que o apresentado na fotografia é um “grão de sal grosso”. “O tempero usado para as carnes é uma mistura de orégano, colorau e sal grosso, sendo este mais indicado porque, diferentemente do sal refinado, evita o excesso de sódio nos preparos”, destaca.

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O caso aconteceu por volta das 11h40min da quarta-feira, 4 de junho, e o aluno afirmou que, ao notar o suposto caco, considerou “se tratar de algum tempero, como sal grosso”. “Mergulhei um pedaço na água e tive a certeza de que é vidro. Guardei o pedaço também.”

Ao descrever a situação, o jovem também indicou não ser “a primeira vez que surgem problemáticas em relação à comida”. “Das outras vezes que aconteceram problemas com a alimentação, eu não me reportei à coordenação ou nenhum canal de denúncia, porque eu já estudo na Uece há seis anos”, indica. 

“Eu sempre faço essas refeições acompanhado do pessoal da minha turma, de outros colegas da universidade, (…) é bastante comum”, diz. “A gente tá almoçando, aí um encontra cebola com casca, aí o outro encontra feijão cru, aí o outro encontra uma marmita sem proteína… O outro, que pede uma marmita vegetariana, e vem com osso, sabe">Uece: alunos e funcionários fazem homenagem à gatinha que viveu 15 anos no CH | VEJA

Aluno denuncia caco de vidro em almoço: veja vídeo

O universitário afirmou que, após confirmar que o pedaço diminuto realmente seria vidro, informou a um funcionário no local. “O mesmo me orientou a denunciar no e-mail do Centro de Humanidades e no e-mail da coordenadora do centro”, descreveu.

“A situação em si já é muito constrangedora para mim”, desabafa. “Sou CLT, estudante e atleta de jiu-jitsu, necessito de verdade das refeições da universidade, como tantos outros. Essa situação em si é mais cansativa que toda a minha rotina”. 

Em seu informe, a Uece destacou que “o Restaurante Universitário (RU), localizado no campus Itaperi, produz as refeições diariamente” e que estas “são acondicionadas nas quentinhas destinadas ao Centro de Humanidades”. 

O alimento é colocado em isoboxes (recipientes isolados termicamente e projetados especificamente para atender às demandas de cozinhas industriais) e, então, transportado até o Centro de Humanidades.

O informe da universidade ressalta que “o Restaurante Universitário segue rigorosamente os protocolos higiênico-sanitários exigidos pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura”.

A universidade também compartilhou com O POVO registros do preparo da carne, ressaltando o uso do sal grosso e o uso de luvas de proteção.

Veja nota da Uece na íntegra:

A Universidade Estadual do Ceará (Uece) informa que o que é apresentado na fotografia é um grão de sal grosso. Geralmente, o sal grosso é utilizado no preparo de cortes de frango e de carne suína, como lombo, assados no forno combinado. O tempero usado para as carnes é uma mistura de orégano, colorau e sal grosso, sendo este mais indicado porque, diferentemente do sal refinado, evita o excesso de sódio nos preparos.

A Uece informa ainda que o Restaurante Universitário (RU), localizado no campus Itaperi, produz as refeições diariamente e que, em média, são mais de duas mil e quinhentas refeições/preparações por dia. Uma vez finalizadas, as refeições são acondicionadas nas quentinhas destinadas ao Centro de Humanidades. Vale ressaltar que o Centro de Humanidades não possui Restaurante Universitário, e sim Refeitório Estudantil (RE). O RU do Itaperi é responsável pela produção das refeições, enquanto o RE se destina somente à distribuição e ao consumo. Ou seja, o RE não realiza a produção das refeições.

As refeições produzidas diariamente são acondicionadas nas quentinhas, em seguida colocadas em isoboxes (recipientes isolados termicamente e projetados especificamente para atender às demandas de cozinhas industriais) e, então, transportadas até o Centro de Humanidades. Os isoboxes mantêm a temperatura dos alimentos até o momento do consumo.

Por fim, a Uece reitera que o Restaurante Universitário segue rigorosamente os protocolos higiênico-sanitários exigidos pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura. Todos os funcionários do RU diretamente envolvidos na produção das refeições utilizam luvas e toucas descartáveis, além de outros equipamentos de proteção individual, como fardamento adequado, botas e aventais.

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