Um dos peixes mais presentes na pesca e nos pratos brasileiros, a sardinha é muito importante para o desenvolvimento do ecossistema marinho. Prata, escamosa e saborosa, essa espécie também traz inúmeros benefícios à saúde dos consumidores.
Esse peixe desempenha um papel crucial no ecossistema marinho, sendo uma fonte alimentar importante para diversas espécies e ocupando um lugar central nessa configuração.
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Acredita-se que seu nome seja em função da sua origem, em Sardenha, uma das ilhas no mar Mediterrâneo. Por lá, o pescado era capturado e exportado para outras regiões do mundo, especificamente no século XV, época das Grandes Navegações.
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Trata-se de um peixe pelágico, que vive e se move na zona pelágica, que é a parte da água do mar ou do lago que não está próxima ao fundo ou à costa. Ele representa uma parte significativa da pesca brasileira e é usado de diversas formas.
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Ela, então, se alimenta de plâncton, contribuindo para a regulação das populações de microalgas e outros organismos. Ao mesmo tempo, é predada por várias espécies, incluindo aves marinhas, golfinhos, baleias e outros tipos de peixes.
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Além disso, a sardinha também é pescada em larga escala, o que pode ter impactos no ecossistema se não for praticada de forma sustentável.
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A redução da população de sardinhas pode ter um efeito dominó no ecossistema, afetando a disponibilidade de alimento para outros animais e, consequentemente, a diversidade da vida marinha.
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A pesca sustentável é baseada em estudos que medem o impacto para o ecossistema marinho e para a sobrevivência da população que depende economicamente dela.
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Ela leva em conta a saúde da população de peixes, assim como o impacto ambiental e uma gestão eficaz de tal atividade. Existem, portanto, determinados fatores ecológicos que naturalmente influenciam na quantidade de pesca disponível para consumo.
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A sardinha (Sardina pilchardus) é um pequeno peixe cujo comprimento máximo é cerca de 27 cm podendo chegar até aos 14 anos. No entanto, na costa portuguesa, são mais comuns as mais jovens (6-7 anos).
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A reprodução da sardinha ocorre ao longo da plataforma continental portuguesa, entre outubro e abril, com maior intensidade entre dezembro e fevereiro. Isso envolve fecundação externa, com a fêmea desovando cerca de 20.000 a 60.000 ovos pelágicos.
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Na reprodução, por exemplo, a disponibilidade de alimento é crucial e depende de condições favoráveis e de outros fatores intrinsecamente associados aos indivíduos de sardinha, como o tamanho das fêmeas e as suas reservas energéticas.
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As sardinhas são uma fonte de ácidos graxos ômega-3. Embora mais comumente servida em lata, ela também pode ser consumida grelhada, em conserva ou defumada quando fresca.
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Na fábrica de conservas, os peixes são lavados, tendo suas cabeças removidas, Assim, eles são defumados ou cozidos, seja por fritura profunda ou por cozimento a vapor, sendo depois secos.
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Tipicamente, embala-se as sardinhas em uma lata pequena com um anel de puxar como a de uma lata de bebida. Assim, tem a vantagem de ser um alimento não perecível e de fácil transporte.
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Ela é rica em vitaminas A, K, E e D, assim como em minerais como cálcio, fósforo, ferro e magnésio. Dessa forma, por ser de origem de águas salgadas, essa espécie de peixe contém ainda maiores teores de iodo.
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É uma fonte de proteínas de alto valor biológico, essencial para uma alimentação equilibrada. A sardinha também possui uma gordura de boa qualidade, sendo fonte de ômega 3, importante para a redução da inflamação no corpo, vitamina B12 e selênio.
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Por essa ação anti-inflamatória, o consumo de sardinha é indicado para indivíduos com risco de doença cardiovascular, assim como os diabéticos e pessoas com nível elevado de triglicerídeos.
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Fonte importante de cálcio, a sardinha pode fortalecer os ossos e ajuda a prevenir a osteoporose. Assim, os minerais e as vitaminas presentes neste rico alimento participam da mineralização óssea. Por esse motivo, o consumo é recomendado para mulheres na menopausa e idosos.
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Essa espécie de peixe é uma excelente fonte de proteína e, assim como as carnes bovina, de ave e suína, contém todos os aminoácidos essenciais.
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Nesse sentido, pode ser fonte proteica da alimentação humana, contribuindo para reduzir a pressão arterial, controlar o diabetes e reduzir o risco de câncer.
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O consumo desse alimento interfere na parte cognitiva cerebral dos indivíduos. Isso acontece em razão do peixe ser um reservatório de fósforo, triptofano e vitamina B12, que asseguram o estado de bem-estar cerebral.
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Outra fonte de minerais que pode ser absorvida na sardinha é a vitamina D. Ela fortalece dentes e ossos e aumenta a força muscular.
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As sardinhas brasileiras são diferentes das portuguesas, sendo que as brasileiras são mais magras e adequadas para fritura, enquanto as portuguesas são mais gordas e ideais para grelhar.
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